Com o passar dos anos, as ocorrências de crimes voltados aos Condomínios têm aumentado de forma vertiginosa e preocupante. Para tanto, muitas medidas têm sido tomadas de forma a prevenir e tentar afastar os interesses dos criminosos por esses locais e dificultar as ações delituosas. Apesar disso, quadrilhas especializadas têm aproveitado as falhas ou a falta da segurança predial para arquitetarem e colocarem em prática seus planos, mesmo sendo uma modalidade de crime mais complexa.

Se por um lado as famílias optam por esse tipo de empreendimento justamente por causa da sensação de proteção, de espaço e de privacidade, por outro lado os criminosos têm se aperfeiçoado em técnicas capazes de burlar os sistemas de segurança implantados e provocar grandes prejuízos aos moradores.

Em busca de resultados mais eficazes, os condomínios têm investido em recursos defensivos tais como: sistema de CFTV (câmeras) com gravação local e remota; sistema de alarmes com monitoramento remoto; sistema de segurança perimetral por meio da instalação de cercas, muros, ofendículos; sistema de controle de acesso e de comunicação interna; lista de moradores e veículos atualizada; equipe de funcionários bem treinada e capacitada a atuar na área de segurança; área do entorno bem iluminada; existência e cumprimento de procedimentos de segurança por todos os condôminos; controle rígido da entrada de prestadores de serviço nas dependências do Condomínio, dentre outras.

Em razão disso, a cada dia que passa, maior é a preocupação da Administração em criar defesas e adotar medidas protetivas visando o bem comum, proporcionando segurança a todos os condôminos e resguardo de seus bens.

As decisões e estratégias adotadas pelo Condomínio podem, num primeiro momento, trazer algum desconforto para os moradores, mas, no fim, visam atender as expectativas de todos, assegurar a propriedade de cada um e, principalmente, proteger o maior patrimônio - a própria vida.

A água é o principal recurso natural e o bem mais precioso para a manutenção da vida de todas as espécies em nosso planeta. Sem ela, tudo se tornaria mais difícil ou até impossível de existir. A Terra possui cerca de 70% da superfície terrestre constituída por água, contudo, apenas 1% desse total é água doce e pode ser aproveitada para o consumo humano. O mau uso da água disponível traz consequências inimagináveis para todos, afetando diretamente a qualidade de vida e o meio ambiente, influenciando o destino da humanidade.

Atualmente, muito se tem discutido sobre a preservação da água por meio do seu uso racional, fazendo com que as pessoas despertem para o fato de que é necessária a mudança de comportamentos, com ações e medidas simples, por uma questão de sobrevivência! Além disso tudo, é sabido que o processo de obtenção de água com qualidade para o consumo é bastante oneroso, tornando-se, por vezes, bem seletivo a uma significante parcela da sociedade.

No nosso Condomínio, as coisas não são e nem podem ser diferentes! A despesa com o gasto de água representa a segunda maior em valores absolutos, cerca de 13%. Esse valor acaba por atingir a todos, pois o consumo é sempre dividido proporcionalmente à fração ideal de cada unidade. Precisamos prestar atenção ao uso racional da água, mudando nossos hábitos e adotando uma mentalidade responsável! O desperdício contribui para a escassez desse recurso futuramente e também faz com que a conta de água seja majorada, representando bons motivos para economizar. 

Algumas dicas importantes para diminuir o impacto no meio ambiente e evitar o desperdício da água:

- Feche a torneira enquanto estiver lavando as mãos, escovando os dentes ou fazendo a barba. Uma torneira aberta por 5 minutos pode chegar a desperdiçar 80 litros de água;

- Reduza o tempo durante o banho. Uma ducha aberta por 15 minutos pode consumir cerca de 135 litros de água;

- Cheque vazamentos em canos e torneiras, pois um simples gotejamento pode desperdiçar até 50 litros de água por dia. Caso identifique algo anormal, procure um profissional especializado ou entre em contato com a Administração;

- Antes de lavar pratos e panelas, limpe os restos de comida com um papel toalha descartável e jogue o resíduo no lixo. Isso fará com que precise de menos água e detergente para a tarefa principal;

- Reduza o consumo doméstico de água potável, com lavagens excessivas, uso desregrado de máquinas de lavar, dentre outras, orientando as empregadas nas atividades do lar;

- Reaproveite a água para realização de outras atividades quando isso for possível.

É imprescindível que cada morador faça a sua parte e contribua da melhor forma possível para a preservação da nossa maior riqueza natural - a água potável. Agindo dessa forma, cada um não só estará economizando e proporcionando uma gestão mais eficiente das finanças do Condomínio, como, principalmente, contribuindo para a conservação do meio ambiente e garantindo o fornecimento de água de boa qualidade para o nosso presente e para o futuro das próximas gerações.

Você já está fazendo a sua parte?

Numa gestão condominial, a inadimplência é um fator que afeta diretamente o planejamento das despesas mensais do Condomínio e deve ser coibida rigorosamente pela Administração, a fim de preservar o equilíbrio financeiro das contas e promover a justiça social em relação aos demais moradores.

A falta de pagamento ou o atraso da taxa ordinária pode vir a comprometer toda uma gestão eficiente e acabar por gerar problemas insustentáveis! Vários podem ser os motivos pelos quais algum morador tem dificuldades de cumprir com as suas obrigações condominiais. Por outro lado, não se pode esquecer das consequências gravosas que essa atitude pode produzir, passando desde simples cobranças administrativas de juros e multa, até litígios judiciais.

Anteriormente, fazer a cobrança judicial de um condômino inadimplente demorava anos e era uma burocracia interminável. Hoje não é mais assim, devido ao novo Código de Processo Civil, que tornou a situação mais complicada para o inadimplente. Agora, o julgamento é mais célere e o devedor corre o risco de ter os bens penhorados, com a perda definitiva do imóvel após o trânsito final do processo.

Assim, é melhor prevenir e encontrar alternativas viáveis para se manter adimplente do que ter que suportar os efeitos indesejáveis da inadimplência.